quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

GEOMANCIA ÁRABE, UMA DAS BASES DA FORMAÇÃO DO IFÁ.

Erick Wolff de Oxalá
05/01/2017


Registramos as informações sobre a geomancia ser uma das bases da formação de Ifá, coletado na página 
 
do escritor Luiz L. Marins, que descreve a influencia árabe através da geomancia. 
 
 
 

 
Página informada - https://geomancysite.wordpress.com/

 
O Luiz ainda nos informa;

"A mitologia de Ifá é Yoruba, porque os sinais geomanticos árabes não têm mitos ligados a ele.

Então, o Ifá que temos hoje, é yoruba por causa dos mitos tradicionais que foram anexados.

O que não é yoruba são os sinais geomanticos árabes, que foram introduzidos na África negra."
 




VER: 

 


 
 
 
 

 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

ANCESTRAIS RELIGIOSOS DO BATUQUE DO R.S.

Por Erick Wolff8
02/01/2017
Revisado e Aumentado em 05/02/2021

Das historias e registros dos ancestrais da tradição Kanbina, o papel da Mãe Madalena na estruturação deste lado foi importantíssimo, ela foi iniciada pelo Baba Waldemar de Xangô, o fundador da tradição Kanbina do Batuque do R.S., Mãe Madalena era a única filha que possuía apronte (cargo) de todos os axés, para poder dar continuidade nos fundamentos desta tradição, inclusive terminar as iniciações dando o apronte (cargo) para os filhos do Waldemar, assim como a Mãe Palmira da Oxum e o Pai Romario do Oxalá que passaram para a mão da mãe Madalena, após a morte do Baba Waldemar, assim dando continuidade aos fundamentos passados pelo Baba Waldemar.

 
No dia 01 de Janeiro de 2017, foi publicado uma foto na página de relacionamentos do Facebook, do Baba Marcelino Cabinda Lufan Aganju, tradição Kanbina, filho do Baba e Alagbe Antonio Carlos de Xangô,  informando que tal foto seria da Madalena da Oxum, a filha do Waldemar de Xangô, que até então era desconhecida fotos desta sacerdotisa.

C
onforme a foto postada abaixo;




 

Foto postada na página do Marcelino Cabinda Lufan Aganju, filho do Baba e Alagbe Antonio Carlos de Xangô.

Segundo informações esta foto se encontra no salão do Baba A. Carlos, com os dizeres;
"2º geração Cabinda, Madalena de Oxum Demum".
Página da postagem - https://www.facebook.com/tonhoconstrucap/posts/1356296874402153?comment_id=1357268787638295&notif_t=feed_comment_reply&notif_id=1483379409142843


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No entanto fizemos algumas pesquisas e chegamos até a página de relacionamento do Facebook do Baba e prof Hendrix, que em 2012 publicou a sua arvore genealógica, com a mesma foto, dando o crédito para Mãe Miguela do Bara Ajelu (29/09/1926) iniciada em 1945 pela mãe Jovita do Sango Agodo, ambas sacerdotisas da tradição Ijexá do Batuque do R.S., informando o seguinte;‎




Ìyá Jovita de Ṣàngó Àgódó (*? +?) - iniciada por Bàbá Hugo de Yemọjá Bomi, tinha casa na rua Outeiro, no bairro Partenon. (foto: oxum.com.br)
coletada na página:
(https://www.facebook.com/photo.php?fbid=332727603447492&set=a.332727296780856.84334.100001307657634&type=3&theater)




Diante deste impasse, contamos com a participação dos descendentes da tradição Kanbina e do Ije, além dos estudiosos para nos ajudarem a reposicionar a foto ao seu nome.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

ORIXÁ REGENTE DO ANO



Por Erick Wolff de Oxalá

Em 22/12/2016, revisado e aumentado em 16/11/2021 às 20:23 hrs


Ainda estamos longe do dia 31 de dezembro, e já começaram as mensagens dos orixás regentes de 2017, neste caso, precisaremos fazer uma breve explicação do que é, e realmente envolveria a regência do ano, e as consequências para um templo afro-religioso.

Primeiramente necessitamos entender que cada templo possui rituais, costumes e os seus fundamentos, desta forma, o terreiro é regido por uma Divindade (orixá), que administra e rege toda aquela comunidade, como um micro universo que quarto de orixá representa o orun (mundo espiritual onde as divindades moram). Esta divindade seria o segundo no comando (representando Olodumare), neste caso, o Orixá fundador do templo, comanda e dita o que deve ou não ser feito, inclusive comandará as demais divindades pertencentes ao templo e dos filhos iniciados nesta casa. Neste caso o orixá será como um administrador, ou um presidente, equilibrando e sancionando as feituras, rituais e sacrifícios. Os demais espaços do templo representam o mundo físico (aiye), também estão sobre o comando deste orixá fundador.


Partiremos para a possibilidade de um Orixá que reger um ano inteiro, e as suas consequências.


Orixá regente


Se for eleito um ou mais Orixá para reger determinado ano, os demais orixás estarão subordinados a este regente, inclusive o orixá do fundador daquela casa, logo seja qual for o orixá daquele templo, abdicará das suas responsabilidades e domínio, para o determinado orixá regente do ano. Seguindo a lógica, se um orixá rege o ano todo, as primeiras oferendas, os Ebó e feituras deverão ser entregues para esta divindade antes mesmo da própria divindade do templo. E a cada ano terá um regente e a hierarquia daquela casa irá variar constantemente. Inevitavelmente ocorrerá todo ano que o orixá da casa se tornara submisso e perderá a sua representação como o segundo no comando ao lado de Olodumare.



E claro que não poderemos esquecer que como regente ele terá soberania total, por todos daquela nação e por todos que praticarão rituais por aquela egbe (comunidade), ou ilê (templo).


E como é escolhido este orixá para reger o ano?

Para esclarecimento, convencionaram, que cada orixá é adorado em um dia da semana, sendo assim, o primeiro dia do ano, elegeria o orixá ou orixás que regeriam este ano.

Considerações finais:

Entendemos que estes primeiros minutos, possam sim serem influenciados por alguma divindade, seja Bara, Ogun, Osala, Osun, ou qualquer outra divindade, mas não os torna regente de um ano inteiro.

Sendo assim Feliz Ano Novo, e que todos os orixá possam lhe dar apoio durante este ano.


Complemento
Luiz L Marins comenta sobre Orixá regente do ano e sobre odu:




TIKTOK ERICK WOLFF