Mostrando postagens com marcador Exu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Exu. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 28 de julho de 2023

COMO PAI EXU TIRIRI LANÃ DA QUIMBANDA VEIO A SER ÈSÙ BARÁ LODE DO BATUQUE !

Eneida de Oxalá, filha da mãe Neli de Oia Tóla.

Neste vídeo mãe Eneida explica que o pai João do Bara Byi, através do jogo viu que o Exu Tiriri (entidade da Quimbanda) da mãe Neli, havia "evoluído" para Èsù Lode do Batuque, e determinou que ele seria cultuado na Quimbanda e no Batuque.




Fonte: https://www.facebook.com/watch/?v=1778289522569469

terça-feira, 15 de março de 2022

O BATUQUE PRESERVOU MUITO MAIS DA MATRIZ DO QUE PENSAVÁMOS XLVIII

 Por Erick Wolff de Oxalá

Postado em 10/03/2022, na comunidade - https://www.facebook.com/groups/1444295859135612 



INICIAÇÃO DA IYA ESUBIY (Exu Bî)

Na tradição do Batuque do R.S., tanto mulheres quanto homens são iniciados para o orixá Bara (Esu), não possuímos uma data que registre desde quando são feitas estas iniciações, no entanto, o Batuque já foi criticado por outras religiões, que afirmavam que não se faz iniciação para Esu, nem em homens nem em mulheres. 

Neste artigo, a Renata Arike, registrou a iniciação de uma mulher para o orixá Bara. 

Leia mais - 
https://iledeobokum.blogspot.com/2020/12/iniciacao-da-iya-esubiy.html 



sábado, 25 de dezembro de 2021

EXU NÃO É O DIABO, MAS ISSO SÓ NÃO BASTA.

Luiz L. Marins

http://luizlmarins.wordpress.com

25/12/2021



Crédito da imagem: Herick Lechinski


A intolerância religiosa contra os afro-brasileiros tem dois lados:
  • o fundamentalismo evangélico,
  • e a prática da feitiçaria praticado por uma minoria ligada aos cultos afro-brasileiros,
Mas ninguém quer admitir isso alegando liberdade de religião (?) e apelando para a Constituição Federal.

Toda religião tem sua "banda podre", e é sobre a banda podre afro-brasileira que pretendo discorrer neste ensaio.

Os estudiosos do assunto só falam de um lado, o fundamentalismo evangélico, varrendo a sujeira dos afro-brasileiros para debaixo do tapete.
 
Acham que estou exagerando? Vá ao youtube e digite duas palavras: Exu, inimigo. Para facilitar, colocarei o link aqui: https://www.youtube.com/results?search_query=exu+inimigo

E como queremos que a sociedade seja tolerante a este tipo de coisa? É claro reagirá em defesa.

Se clamamos por justiça devida à intolerância religiosa que sofremos, e ela existe, precisamos primeiro dar o exemplo limpando a nossa casa.

Aqueles que se entregam à prática da feitiçaria, que praticam o mal para ganhar dinheiro e se escondem debaixo do nome dos Orixás, não são dignos de bater a cabeça no quarto de santo.

Você é feiticeiro, não gostou do que escrevi, ok ... então, antes de me criticar, leia abaixo o que disse a Mãe Menininha, depois me atire pedras, mas tenha em mente que também atirará pedras em nossa querida Mãe que hoje está entre os ancestrais:

"Saiba o senhor que eu sou mãe de culto africano e, portanto, uma amiga dos outros, e não uma feiticeira perversa. Eu mantenho boas relações com os deuses e não com o diabo. Com certeza, o senhor compreende. Posso curar uma doença sua e tentar alcançar sua felicidade por todos os meios indicados pelos deuses, mas não posso trabalhar para o diabo."


NOBREGA & ECHEVERRIA. “Mãe Menininha do Gantois, uma biografia”, Ed. Corrupio/Ediouro, 2006, p. 182.


Àse à todos!


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

O MUNDO SE MOVIMENTA PARA COMBATER O SINCRETISMO: ÈSÙ NÃO É O DIABO

Por Erick Wolff de Oxalá
Em 24/12/2021
Créditos da imagem ignorado: à saber



Corre pelas mídias sociais manifestações que estão ocorrendo em alguns lugares do mundo, para combater o sincretismo entre Èsù e o diabo Cristão.  




Para entendermos o que é sincretismo, precisaremos saber que em determinada época os afro religiosos tiveram que camuflar a sua fé, disfarçando a sua identidade para sobreviver e resistir, enquanto eram perseguidos e atacados pela sociedade, que talvez por medo, não entendia a fé e prática religiosa do negro.

Enquanto os afro religiosos praticavam seus rituais, eles se escondiam por trás de imagens dos ícones católicos, uma forma de disfarçar sua cultura e criar simpatia às suas práticas religiosa. Mesmo que estruturalmente continuassem a manter tambores, danças e rituais, que se formos analisar, as imagens católicas não interferiam nos fundamentos, por sua vez, não seriam indispensáveis, servindo apenas como apoio.

Já nos anos 80, propriamente em 1983, o Candomblé dava os primeiros passos para o banimento do sincretismo nas religiões afro brasileiras, tendo como porta-voz a influente sacerdotisa Mãe Stella do Opo Afonja. (Caio - Link )

Já a Monja Coen alerta para o racismo praticado através do sincretismo, veja:
[…] mais tarde quando veio a escravatura, que coisa medonha né, nós todos tivemos uma participação nisto, por que nossos ancestrais estavam fazendo isso, nós estávamos lá, como eles estão aqui agora em nós, mas a diferença é o que nós  fazemos com estas informações, nós não podemos repetir aquilo que nós achamos que não foi digno,  de um ser humano… não foi ético…  não foi coerente com princípios, de PAZ, DE NÃO VIOLÊNCIA… Não permitam que você manifeste a religião que você escolheu, por que eu acho que ela não presta…. Aí começaram a esconder a misturar, daí vem a Umbanda... VAMOS FAZER O SINCRETISMO, vamos esconder as nossas deidades, as nossas entidades, por trás dos santos que vocês reconhecem... será que nós ainda não fazemos um pouco disso... no nosso dia-a-dia com filhos maridos, com irmãos parentes, pessoas com quem trabalhamos... tente fazer-me reconhecer o que você esta escolhendo para a sua vida... procure transforma para a minha linguagem [...] (o grifo é nosso)  

Link - https://iledeobokum.blogspot.com/2013/06/a-violencia-invisivel-com-monja-coen.html 

Mas... seria por acaso esta perseguição nociva e perversa?


IMAGENS 

De certa forma, a sociedade está praticando a sua fé e religião, pois o sincretismo e mensagem visual que traduz esta divindade é vinculada aos demônios, comum em suas literaturas, e, temidos pelos cristãos, veja alguns exemplos:







Observemos os detalhes que traduzem a imagens destas entidades, ou divindades, para entendermos o por que vinculam o nome Èsù ao diabo, principalmente no Brasil.

E hoje, diante tanta perseguição, que os adeptos das religiões de matriz ou influencia africana, estão lutando para desvincular o nome de Exu ao Diabo. 


FEITIÇARIA

Uma parte da sociedade afro-brasileira (?) publica nas mídias sociais ensinando como matar inimigos através de Exu (ainda que não seja o Èsù ioruba).
 
Diz Luiz L. Marins, escritor afro-brasileiro.



"Ora, deixemos de ser hipócritas! Como podemos reclamar de intolerância religiosa publicando vídeos como esse aqui. A prática da feitiçaria é o outro lado da moeda da intolerância religiosa. Então, se queremos dessincretizar Exu do Diabo, começamos por rever estas práticas. Não adianta continuar a prática da feitiçaria, e depois se esconder debaixo da bandeira da intolerância religiosa" (comunicação pessoal)

segunda-feira, 22 de junho de 2020

TODOS POR OYO; EXU DO MERCADO PÚBLICO

Publicado por Pedra de Xangô
Em 15/01/2020



"# Todos por Oyo

Assine a petição e ajude a cidade de Oyó integrar a lista de patrimônio da humanidade. Link na descrição do perfil.


Você sabia: que o Exu do mercado de Porto Alegre, é o maior ojubo de Exu que existe no Brasil? Neste local os Batuqueiros e adeptos de outras religiões, se reúnem para tocar tambor, manifestos e declarações dos direitos dos afro-religiosos e cerimonias litúrgicas . O ojubo de Exu no mercado também é visitado pelos novos iniciados que concluem assim seu periodo sua obrigação de Orixá. Na cidade de Oyo o mercado central o Oja Oba, também possui um templo de Exu, e no ultimo dia das inciações a Orixá na cidade levam o noviço para circular no mercado. Da Africa para o Brasil e centanas de anos depois muitas tradições semelhantes permanecem.

English
Sign the petition and help the city of Oyo to be integrate in the World Heritage List.
Link in profile description.
Did you know: that the Èsù from the Porto Alegre market is the largest Èsù’s in Brazil? In this place the drummers and adherents of other religions gather together to play the drums , to make declarations of Afro-religious rights and liturgical ceremonies. The Èsù ojubo in the market is also visited by the new initiated ones, who have finished their period of Orisa initiation . In the city of Oyo the central market, Oja Oba, also has an Èsù temple, and on the last day of any Orisa initiation, the new member goes around the market. From Africa to Brazil and hundreds of years later many similar traditions remain.

Espanõl
Firma la petición y ayuda a la ciudad de Oyó a unirse a la lista del patrimonio mundial. Enlace en la descripción del perfil.

¿Sabías: que el Eshu del mercado de Porto Alegre.es el ojubo más grande de Eshu que existe en Brasil? En este sitio los Batuqueiros y los seguidores de otras religiones se reúnen para tocar tambores, manifiestos y declaraciones de los derechos de las ceremonias afroreligiosas y litúrgicas. El ojubo de Eshu en el mercado también es visitado por nuevos expertos completando así su período de obligación de Orisha. En la ciudad de Oyo el mercado central el Oja Oba, también tiene un templo de Eshu, y en el último día de los cerimonieles iniaticos de Orisha en la ciudad tomar el novato para circular en el mercado. Desde Africa hasta Brasil y los centanes de años más tarde quedan muchas tradiciones similares."

Link - 
https://www.facebook.com/search/posts/?q=mercado%20de%20oyo&epa=SERP_TAB 

domingo, 27 de março de 2011

A Umbanda virtual.

Por Erick Wolff
(Òrìṣà Èṣù)
A comunicação virtual fornecendo conteúdo para a comunidade, isso é confiável?
Infelizmente eu tenho as minhas dúvidas, o que deveria ser para ajudar e levar conhecimento a todos, chega a confundir e às vezes até mesmo ludibriar o estudante que assimila informações erradas, que trará um conhecimento errado e ou graves consequências espirituais.

Observe os temas de um Curso:

  • -Os Mistérios de Exu e suas Lendas
  • -Exu Natural, Exu Guardião e Exu de trabalho
  • -Exu na Umbanda e seus costumes
  • -As Guias de Exu
  • -Como usar, guardar e cuidar da Guia do seu Exu
  • -Identificando o Orixá regente através do nome do Exu
  • -Qual a relação do Exu com o numero 7
  • -Qual o significado dos elementos de uma oferenda
  • -Como fazer corretamente a oferenda para o Exu
  • -Como fazer a firmeza de Exu na própria residência
  • Entre outros...

(Entidade Exu da Umbanda)

Ao contatar a organização, fui informado que o curso presta informações apenas das entidades da Umbanda, porem a confusão é nítida e demonstra total desconhecimento de causa e filosofia da Umbanda, confundindo conceitos e lendas dos Òrìṣà Africanos com os Orixás da Umbanda (brasileiros), mas como assim?

As divindades Africanas são diversas e sua origem energética mais diversificada ainda, porem os Okú (entidades), não são divindades, pelo que eu sei, apenas os ancestrais cultuados pela tradição africana que foram divinizados, alguns se tornaram-se  Òrìṣà, mas isso é uma história que não tem nada haver com o que estamos discutindo aqui, apesar de estar falando de divindades e ancestrais, os mesmo são distintos.

Um Okú (entidade) é cultuado pela Umbanda, segue os preceitos e fundamentos daquela religião, quando falamos de Exu logo vem duas imagens para este mesmo nome, para os Umbandistas entidades com capa, tridentes e paramentos muito semelhante a divindade Èṣù, mas sem nem uma ligação com a divindade Èṣù, que assume um grande papel no culto tradicional africano.

  • -Identificando o Orixá regente através do nome do Exu
Segundo a organização o curso, cada Exu possui uma origem energética, esta chamada de Orixá, sabendo que a Umbanda possui seus Orixás e divindades, que apesar da semelhança dos nomes e sincretismo com os africanos, energeticamente não tem nada haver com os cultuados na África. Sim porque Orixá não se mistura com Okú, apenas com Ègún, Ègúngún e Ancestrais divinizados, o que sabemos que nem um deles são cultuados na Umbanda.

  • -Os Mistérios de Exu e suas Lendas
Bara Òrìṣà Yorùbá

Eu considero que cada entidade seja única, apesar de assumir um nome ou uma linha de um famoso Exu (entidade), ele não é o mesmo, basta colocar um Marabo ao lado do outro para ver que cada um portará de uma forma e ou contará uma história de vida diferente, logo cada um é um, não existe uma forma de codificar ou formatar esta entidade, podemos chegar perto de conceitos de forma de trato ou elementos que possam carregar, mas mentiu quem disse ou está dizendo que Marabo é tudo igual (risos), tenho certeza que eles mesmos não irão concorda...

  • -Como fazer a firmeza de Exu na própria residência

Outro perigo, manter um Exu na própria residência, será que todos podem ter um Exu na residência, como saber qual é o Exu adequado, como fazer isso e dominar, sendo que a maioria dos templos sabem que manter um Exu dentro de um templo requer sérios cuidados, qual o poder e domínio que uma pessoa terá com diante desta entidade? Fiquei realmente preocupado com este tópico...

Sem falar que a organização afirmou que “Exu tem passagem para todos os mundos, esta a disposição de todos os Divinos Orixás.“, sim ela está corretíssima, porem ela está se referindo ao Òrìṣà e não a entidade, pois Okú não entra no Ọ̀run (céu espiritual) assim, ele tem seus limites e tem que respeitar, não é uma bagunça sem eira nem beira que chega qualquer um e vai entrando assim, Exu entidade com todo respeito tem o seu caminho e trabalho, que respeita e sabe muito bem trabalhar. Mas não caiam no mesmo erro de  considerar que uma entidade pode entrar assim, e  não se confundam também.

Para um iniciante é importantíssimo saber o que cultua e como cultua, por isso que fico preocupado com a realidade dos cursos On Line que mais traduzem confusão do que segurança.

O que devemos fazer, como difundir e apoiar determinados cursos?
Quem orienta estes ministradores de cursos?
Quais os parâmetros para defirnir o que deve ou não ser divulgado?



_____________________
Direito de resposta
_____________________

O jornalista, e publicitário especialista em mídia digital a 8 anos e dedica 24h por dia disso a nossa religião. Organizador do “Curso Virtual de Exu”.

Pediu apenas que publicasse esta resposta; “O Candomblé sobrevive até hoje porque não quer convencer pessoas sobre uma verdade absoluta, ao contrário da maioria das religiões
(Pierre Verger)

E assina pelo e-mail, caso queiram estrar em contato para o curso ou informações.
BARBIERI.NEGOCIOS@HOTMAIL.COM



_________________________
Resposta do editor Erick Wolff
_________________________

A liberdade e a diversidade sempre foram respeitadas, tanto neste Blog quanto em qualquer matéria publicada, por qualquer um que disponibilizamos espaço. A diferença está em quando eu publiquei esta matéria o foco foi a Umbanda, não estamos ou me suponho que eu não estou falando do Candomblé, por isso, focando a Umbanda que eu respondo chamando a atenção para certos pontos que devem ser policiados, para que o leitor possa ter acesso aos devidos conteúdos e conhecimento, afinal como um leigo vai manter um Exu dentro de casa, ou melhor, como ele irá saber qual é o Exu dele?
Mistérios da Inclusão Digital...

Grato

TIKTOK ERICK WOLFF